2008 - LAS VEGAS
Josie
Em 2008 fui para Las Vegas com a Estela, uma amiga, a Linda, tia do meu marido e a Irene.
Em qualquer hotel que se entre, você dá logo de cara com um cassino.
A Estela adora aquelas maquininhas papa-níqueis, que hoje já não cospem mais níqueis. Enquanto ela se divertia eu geralmente me bandeava pelo hotel tirando fotografia – esta sim, uma paixão minha.
Um belo dia eu resolvi gastar dez dólares. Logo encostou um velho e ficou me espiando. Quando eu percebi pensei logo em me divertir com ele me fazendo de tonta. Comecei a ganhar e o velhinho cada vez mais grudado.
Perguntei para a Estela, em inglês, que era para ele entender: - Quando é que isso acaba?
- Ora, quando acabar o valor que você jogou. Vai abaixando: 10... 9........ 0.
- Então minha máquina está com defeito porque só sobe!
E o velho, já fazendo sinal para a Estela, perguntando se eu era doida.
Brinquei mais um pouco e os números começaram a baixar. Aos quatro dólares e meio de lucro e já satisfeita com a experiência, eu perguntei como fazia para parar. E o velho desesperado: - Vai, joga aí... joga ... até acabar... ainda não acabou... (e eu judiando dele).
Parei mesmo; a máquina me cuspiu um vale que troquei por dinheiro. Daí pensei, eu ia perder mesmo, então vou gastar.
Bem ao lado do caixa tinha a loja dos chocolates finíssimos e caríssimos “GODIVA”. Não havia ninguém lá dentro. Parei na porta e disse para a vendedora que acabei de ganhar no cassino e que ia gastar tudo em chocolate (no singular, mas acho que ela estava tão empolgada que nem percebeu). Foi me buscar na porta e foi logo me mostrando tudo que tinha de mais fino.
Eu disse que queria presentear duas amigas, mas elas não podiam comer açúcar. Nova apresentação dos produtos. Daí eu avistei, lá longe, uma barrinha “diet”: - Quanto é?
– Quatro dólares e meio.
– Vou levar, embrulha prá presente! E expliquei para ela que foi quanto eu havia ganhado no cassino!
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