quarta-feira, 6 de abril de 2011

ha ha ha ha ha





Ditados populares atualizados para a era digital ...

  
   
1. A pressa é inimiga da conexão.

    2. Amigos, amigos, senhas parte.

    3. Antes só, do que em chats aborrecidos.

    4. A arquivo dado não se olha o formato.
   
    5. Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.

    6. Para bom provedor uma senha basta.

    7. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.

    8. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.

    9. Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.

    10.Hacker que ladra, não morde.

    11.Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.

    12.Mouse sujo se limpa em casa.

    13.Melhor prevenir do que formatar.

    14.O barato sai caro. E lento.

    15.Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus       anexado.

    16.Quando um não quer, dois não teclam.

    17.Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.

    18.Quem clica seus males multiplica.

    19.Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.

    20.Quem envia o que quer, recebe o que não quer.

    21.Quem não tem banda larga, caça com modem.

    22.Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.

    23.Quem semeia e-mails, colhe spams.

    24.Quem tem dedo vai a
Roma.com


    25.Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.
   26.Vão-se os arquivos, ficam os back-ups



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Os donos de uma casa no Jardim Europa tinham um Fox Terrier que era muito querido. Um dia o cão desapareceu, e os donos ficaram em pânico. Colocaram anúncios nos jornais, rádios e faixas de rua informando que gratificariam muito bem a quem o encontrasse. Um dia, um português telefona, perguntando se eram eles que haviam perdido um cão. Os donos disseram que sim, eram eles, mas já sem muita esperança.

O português  então continuou:
- O cão tinha um pêlo curto, com uma mancha preta e outra marrom, na cabeça?
- Sim!, Disseram os donos, já começando a mostrar interesse.
E o português:
- E ele saía toda à tarde, ao redor de duas horas para passear, com uma mulata?
- Sim! Sim! Diziam os donos, 
- É esse mesmo!
O português, concluindo:  - Ela está?

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Tempo que foge!

Ricardo Gondim


Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas ao perceber que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo.

Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação", onde "tiramos fatos à limpo".

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.

Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final!

Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos". Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Já não tenho tempo para ficar explicando aos medianos se estou ou não perdendo a fé porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a "última hora"; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus.

Caminhar perto delas nunca será perda de tempo.






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