sexta-feira, 14 de junho de 2013

Era o seu último dia de vida, mas ele ainda não sabia disso...

Era o seu último dia de vida, mas ele ainda não sabia disso...
Naquela manhã, sentiu vontade de dormir mais um pouco. Estava cansado porque na noite anterior fora se deitar muito tarde. Também não havia dormido bem. Tinha sido um sono agitado.
Mas logo abandonou a ideia de ficar um pouco mais na cama e se levantou, pensando na montanha de coisas que precisava fazer na empresa.
Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente.
Não prestou a atenção no rosto cansado, nem nas olheiras escuras, resultado de noites mal dormidas. Nem sequer percebeu um aglomerado de pelos teimosos que escaparam do aparelho de barbear.
“A vida é uma sequência de dias vazios que precisamos preencher”, pensou enquanto jogava a roupa por cima do corpo.
Elogiou o café e saiu resmungando baixinho um “bom dia”, sem convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida. Não notou que os olhos dela guardavam a doçura da mulher apaixonada, mesmo depois de tantos anos de casamento. Não entendia porque ela se queixava tanto da ausência dele e vivia reivindicando mais tempo para ficarem juntos. Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava?
Claro que ele não teve tempo de esquentar o carro, nem sorrir quando o cachorro, alegre, abanou o rabo. Deu a partida e acelerou. Ligou o rádio, que tocava uma antiga canção de Roberto Carlos... "Detalhes tão pequenos de nós dois... "
Pensou que não tinha mais tempo de curtir detalhes tão pequenos da vida. Anos atrás, gostava de assistir o programa de Roberto Carlos nas tardes de domingo. Mas isso fazia parte de outra época, quando podia se divertir mais.
Pegou o celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar.
Mas não podia, naquele dia, dar-se ao luxo de sair da empresa. Agradeceu o convite, mas respondeu que seria impossível. Quem sabe no próximo final de semana? Ela insistiu, disse que sentia muita saudade e que gostaria de estar com ele na hora do almoço. Mas ele foi irredutível: realmente era impossível.
Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava totalmente lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoa de valor não desperdiça seu tempo com conversa fiada.
No que seria a sua hora de almoço, pediu para secretária trazer um sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte. Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde. Nem observou que tipo de lanche estava mastigando...
Enquanto relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up. Mas, ele logo concluiu que era um mal estar passageiro, que seria resolvido com um café forte sem açúcar.
Terminado o “almoço”, escovou os dentes e voltou à sua mesa. “A vida continuava”, pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir. Nem tudo saía como ele queria. Pegou o telefone e começou a gritar com o gerente, exigindo que este cumprisse o prometido. Afinal, ele estava sendo pressionado pela diretoria. Tinha que mostrar resultado. Será que o gerente não conseguia entender isso?
Saiu para a reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando de dois em dois degraus. Parecia que a garagem estava a quilômetros de distância, encravada no miolo da terra, e não no subsolo do prédio.
Entrou no carro, deu a partida e, quando ia engatar a primeira marcha, sentiu de novo um mal estar. Agora havia uma dor forte no peito. O ar começou a faltar, a dor foi aumentando, o carro desapareceu e os outros carros também...
Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo em que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem. Era como se o dvd-player estivesse rodando em câmera lenta. Quadro a quadro, ele via a esposa, o netinho, a filha e, umas após outras, todas as pessoas que mais gostava...
Porque mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto?
O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã?
Por que não foi pescar com os amigos no último feriado?
A dor do peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a dor do arrependimento. Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte: a da coronária entupida ou a de sua alma rasgando.
Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração e, de seus olhos, escorrerem lágrimas silenciosas. Queria viver, ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto...
Queria... queria... mas, não havia mais tempo...
Reflita: como você tem vivido ultimamente?
Desconheço a autoria.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Estou mais ativo no meu FACEBOOK.....





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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Não julguemos ....






Um jovem de 24 anos, olhando pela janela de um trem, gritou:
- "Pai, olhe as arvores andando para trás!"
O pai sorriu e um casal que estava sentado próximo a eles olhou para o comportamento infantil do rapaz de 24 anos com piedade.
De repente, o rapaz novamente exclamou empolgadíssimo:
- "Pai, veja as nuvens correndo com a gente!"
O casal não resistiu e, pensando que o rapaz era mentalmente deficiente, viraram para o velho homem, pai do rapaz, e disseram:
- "Por que você não o leva a um bom médico?"
O velho sorriu, olhou para o filho que estava olhando pela janela do trem e, ao voltar o olhar para o casal, respondeu:
- "Eu fiz isso… e acabamos de sair do hospital! Meu filho era cego de nascença e acabou de ganhar estes olhos hoje!"
Moral da história:
Cada pessoa no planeta tem uma história, a sua verdade. Não julguemos as pessoas antes de realmente conhece-las. A verdade pode nos surpreender!!!
Desconheço a autoria.




"Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga!"





As sandálias do discípulo fizeram um barulho especial nos degraus da escada de pedra que levavam aos porões do velho convento. Era naquele local que vivia um homem muito sábio.
O jovem empurrou a pesada porta de madeira, entrou e demorou um pouco para acostumar os olhos com a pouca luminosidade.
Finalmente, ele localizou o ancião sentado atrás de uma enorme escrivaninha, tendo um capuz a lhe cobrir parte do rosto. De forma estranha, apesar do escuro, ele fazia anotações num grande livro, tão velho quanto ele.
O discípulo se aproximou com respeito e perguntou, ansioso pela resposta:
- "Mestre, qual o sentido da vida?"
O idoso monge permaneceu em silêncio. Apenas apontou um pedaço de pano, um trapo grosseiro no chão junto à parede. Depois, apontou seu indicador magro para o alto, para o vidro da janela, cheio de poeira e teias de aranha.
Mais do que depressa, o discípulo pegou o pano, subiu em algumas prateleiras de uma pesada estante forrada de livros. Conseguiu alcançar a vidraça, e começou a esfregá-la com força, retirando a sujeira que impedia a transparência. O sol inundou o aposento e iluminou, com sua luz, estranhos objetos, instrumentos raros, dezenas de papiros e pergaminhos com misteriosas anotações.
Cheio de alegria, o jovem declarou:
- "Entendi, mestre! Devemos nos livrar de tudo aquilo que não permita o nosso aprendizado. Buscar retirar o pó dos preconceitos e as teias das opiniões que impedem que a luz do conhecimento nos atinja. Só então poderemos enxergar as coisas com mais nitidez!"
Fez uma reverência e saiu do aposento, a fim de comunicar aos seus amigos o que aprendera.
O velho monge, de rosto enrugado e ainda encoberto pelo largo capuz, sentiu os raios quentes do sol a invadir o quarto com uma claridade a que se desacostumara. Viu o discípulo se afastando, sorriu levemente e falou:
- "Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga. Afinal, eu só queria que ele colocasse o pano no lugar de onde caiu!"
Pense em como aquilo que você faz todos os dias está influenciando os outros. Por isso, aja sempre no bem. Faça as coisas corretas, começando pelas pequenas coisas como, por exemplo, manter limpa a cidade. Seja você aquele que não joga papel no chão. Coloque-o no bolso, na bolsa, num lugarzinho no chão do carro. Quando passar por uma lixeira, deposite-o ali.
Seja você aquele que respeita os sinais de trânsito. Não estacione seu carro sobre a calçada. Não estacione em fila dupla.
Respeite as filas de ônibus, do banco, do supermercado, em qualquer lugar. Espere a sua vez sem reclamar e nem xingar. Preserve a paz.
Não arranque flores dos jardins públicos, mesmo que seja para plantar em sua casa, em seu jardim. Preserve o que é de todos.
Enfim, dê o bom exemplo em tudo.
Ao seu lado, sempre haverá uma criança, um jovem, um adulto, alguém enfim que se achará no direito de fazer o que você faz, principalmente se você for alguém que ele respeita, como o pai, a mãe, o professor, o melhor amigo, o político conhecido na cidade.
E lembra-se:
- "Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga!"
Desconheço a autoria.





Ninguém é uma ilha





Você está envolvido com muita gente, é importante para muitas pessoas. Seu sorriso deve animar um montão de gente, certo?
Todo o mundo precisa sentir que está causando impacto, sabia? Todo mundo precisa saber que é importante no mundo! Você é importante e deve acreditar nesta afirmação! Nunca mais duvide da sua importância, ok? Aliás, você deve ter uma característica que é só sua. Aposto que Deus te deu de presente algo que é só seu!
O seu modo de vida pode fazer diferença para muitas pessoas. É muito provável que suas ações não sejam noticiadas nas revistas e jornais, mas, longe de serem insignificantes, elas exercem uma influência enorme no mundo, viu? Continue a espalhar em torno de si o otimismo e a bondade.
Perceba que estamos todos nós vivendo em um Universo inter-relacionado. Da mesma forma que faz um rádio transmissor, você está transmitindo suas ondas mentais a todos os recantos do Universo. Questione-se se está emitindo ondas positivas ou negativas, ok?
Cada ação que realiza e cada pensamento que concebe estão produzindo algum impacto! Sabe-me dizer para quantas pessoas você faz diferença, para quantas pessoas você é importante? Para mim você é muito importante!
Sempre que possível, fale pra você mesmo:
- "Eu sou importante ao mundo. E me sinto ligado a todo o Universo! Causo impacto naqueles com os quais eu convivo. Eu sou a luz do mundo e deixo a minha luz brilhar para que todos vejam!"
Pense nisso e mude suas atitudes!
"Se você se sente só é porque construiu muros em vez de pontes" (ditado popular).
By Luis Carlos Mazzini.




Talvez devêssemos aprender uma língua estrangeira...





Um alemão, procurando orientação sobre o caminho,
pára o seu carro ao lado de outro com dois alentejanos dentro.
O alemão pergunta:
- 'Entschuldigung, können sie Deutsch sprechen?'
Os dois alentejanos ficaram mudos.
Tentou de novo:
- 'Excusez-moi, parlez vous français?'
Os dois continuaram a olhar para ele impávidos e serenos.
- 'Prego signori, parlate italiano?'
Nada por parte dos alentejanos.
- 'Hablan ustedes español?'
Nenhuma resposta.
- 'Please, do you speak English?'
Nada. Angustiado, o alemão desiste e vai-se embora.
Um dos alentejanos vira-se para o outro e diz:
- Talvez devêssemos aprender uma língua estrangeira...

- Mas para quê, compadre?  Aquele gajo sabia cinco... E adiantou-lhe
alguma coisa?












Autossabotagem







Para cada situação negativa que mantemos na nossa vida, existem "ganhos secundários". São algumas aparentes vantagens que o nosso inconsciente encontra para nos manter em uma situação de sofrimento. Parece sem lógica, mas é assim que funciona. Vou explicar melhor esse processo.
Atendi, durante um tempo, uma mulher que era advogada, funcionária pública concursada, que estava de licença médica por ter desenvolvido uma depressão. Durante os atendimentos, entre outras questões, ela relatou uma grande insatisfação com o trabalho dela, que desejava encontrar outra coisa, mas não sabia exatamente o que. Sentia muito medo de deixar a segurança do salário do emprego público. Pensava inclusive em trabalhar como terapeuta, mas ainda não tinha nenhum tipo de preparo. Era apenas um desejo por enquanto.
O estado depressivo foi rapidamente melhorando com o passar das sessões. E foi aí que surgiu um "problema". Ela sentia que uma parte dela não queria de forma alguma se curar, para não ter que voltar ao trabalho que a deixava tão insatisfeita. O medo de voltar era grande. A depressão trazia um "ganho" secundário de mantê-la afastada. Tivemos que aprofundar e trabalhar bastante esse medo para que isso não viesse a sabotar o seu progresso. Eu lembro que ela chegou a ficar muito bem, mas ainda precisava fazer mais sessões. Acabou não entrando mais em contato. Não sei se depois ela voltou a trabalhar.
Certa vez, uma médica que foi aluna de um curso meu relatou o seguinte caso. Ela trabalhava em um posto de saúde e acompanhou um homem que sofria com turbeculose. Ele passou meses freqüentando o posto e seguindo à risca o tratamento; acabou ficando curado. Depois que se curou, falou que surgiu uma tristeza e um grande vazio, por saber que não ia mais ter que ir ao posto de saúde e ter contato com as pessoas de lá. Ele se sentia cuidado.
Havia um ganho em se manter doente. Era certamente uma pessoa carente de atenção familiar. Em alguns casos a doença pode se prolongar por muito tempo, pois inconscientemente não queremos nos libertar dela por causa dos "benefícios" que ela nos trazem. É possível, então, que esse homem venha a desenvolver alguma outra doença para que possa ser novamente cuidado por alguém.
Esses são casos mais extremos de autossabotagem devido a ganhos secundários. Entretanto, isso não ocorre somente nesses casos mais intensos. Em maior ou menor grau, toda situação negativa da qual não conseguimos nos libertar, nos traz algum "ganho" inconsciente. Esses "ganhos", às vezes, podem ser fáceis de perceber, mas em outros casos podem ser tão estranhos e absurdos que nós não nos damos conta.
Lembro em um determinado momento da minha vida que percebi um pensamento muito sabotador na área profissional. Eu vinha crescendo bastante no trabalho com a EFT como terapeuta e professor da técnica, me libertando de um período de sete anos em que tive uma firma de engenharia que me trouxe enormes prejuízos. De repente, me passou um pensamento: "e se eu realmente me livrar totalmente desses problemas financeiros e crescer a tal ponto de não ter mais que me preocupar com isso?". O que surgiu foi um sentimento de medo, um vazio, uma sensação de que eu ia ficar sem objetivo na vida.
Isso ocorreu por que, durante anos da minha vida, o meu maior sofrimento era tentar sair das dívidas, mas eu ficava cada vez mais atolado. O meu grande objetivo era acabar com isso. Minha mente era preenchida com essa "luta". Acabei me apegando a esse personagem que lutava eternamente e não conseguia nada. Resolver a questão financeira seria acabar com esse personagem com quem eu acabei gerando um senso de identificação. Mantê-lo me trazia um "ganho" aparente: ter um objetivo, uma vida preenchida, por mais doloroso que fosse.
É óbvio que eu poderia preencher a minha vida com coisas mais saudáveis. Mas o processo não é racional. Passa por uma lógica inconsciente que nos leva a uma grande autossabotagem.
Uma mulher que se relaciona com um homem que a trai constantemente, ou que bebe muito e é violento, tem sempre "ganhos" em se manter nessas situações. E são vários os possíveis "ganhos". Vamos ver alguns:
- ser vista como uma mártir, uma pessoa boa, compreensiva e até espiritualizada; ganhar atenção e reconhecimento por isso.
- manter a identidade da vítima (apego ao personagem) e colocar a culpa do seu sofrimento no marido e, dessa forma, não assumir a responsabilidade de mudar. Assumir a responsabilidade pela própria vida é uma libertação, só traz benefícios. Só que o processo de transição de sair da vítima e cair na real pode ser bem doloroso. Além disso, a quem ela vai culpar se, por acaso, se separar e ainda assim não conseguir ser feliz?
- com sua baixa autoestima (sentimentos de menos valia, não merecimento, devido a culpas e rejeições que vem acumulando na vida) ela tem desejos inconscientes de sofrer e se punir e esse relacionamento preenche essa necessidade.
Vemos, então, que os "ganhos" secundários em manter um problema podem ser de diversos tipos: receber reconhecimento e atenção; ser cuidado pela família; tirar licença do trabalho e até se aposentar antes do tempo; manter um personagem ao qual estamos muito apegados inconscientemente; preencher a vida com uma causa; culpar os outros pela própria infelicidade e não ter que ver a sua parcela de responsabilidade; punir a si mesmo devido a baixa autoestima; etc.
E você? Que situações difíceis você vem mantendo, e quais os possíveis "ganhos" inconscientes. Faça a pergunta para si mesmo, mantenha a mente aberta para o que pode surgir. Talvez você se espante com as respostas. Trazer isso à luz da consciência é super importante para se libertar.
By André Lima.





DORMIR JUNTOS





É o sonho de toda garota em vias de transformar-se mulher: dormir junto com o seu Romeu.  Talvez ela nem tenha encontrado o príncipe ainda, mas já sonha em dividir lençóis com ele. Um homem seu a noite inteira, os dois protegidos por quatro paredes.  Nada daquela pressa de motel, daquele cenário impessoal, daquele castigo de ter que sair de madrugada para voltar para a casa dos pais.  Nada de barraca de camping, aquele desconforto, aqueles insetos todos que não foram convidados. Nada de cochilos na rede, de romance dentro do carro, de rapidinhas no meio do mato.  Isto faz parte do anedotário da adolescência, quando estamos a ponto de bala e tudo vale. Bom mesmo é dormir juntos numa aconchegante cama de casal, com direito a oito horas de sono e intimidade.

Case e verá. Dividir o mesmo colchão tem vantagens, evidente, e não apenas aquelas que você está pensando. É ótimo enfiar os pés no meio das pernas do outro, principalmente quando está fazendo 2 graus lá fora. É ótimo quando ele levanta para tomar água e traz um copo pra você também. É ótimo ter alguém para pedir que investigue que barulho estranho foi aquele na sala. É ótimo ter alguém para abraçar sem segundas intenções, sem erotismo, só pelo carinho, só pelo calor. Pena que não seja sempre assim. O amor é cego mas não é surdo: seu príncipe ronca. Você não ronca, mas fala dormindo. O silêncio exigido depois das 22 horas é quebrado por grunhidos, relinchos, ruídos cavernosos. Ou confissões desencontradas, gritos de pesadelo, nomes que não deveriam ser ditos. Vocês acham que fazem muito escândalo acordados, mas é quando entram no mundo dos sonhos que o fuzuê começa. Se não é o ronco que tira o humor do casal, é o termostato. Ela quer três cobertores assim que entra março. Ele admite uma colcha quando está nevando. Ela dorme de pijama, meias e uma caixa de Kleenex na cabeceira. Ele entra na cama como veio ao mundo e liga o ar-condicionado na potência máxima, não importa a estação do ano.  Apaixonados de dia, arquiinimigos de madrugada. Ele quer a janela aberta, ela trancafiada.  Ele quer as cobertas soltas, ela gosta de tudo bem preso na cama. Ele quer três travesseiros de pluma só para ele, ela dorme sem nenhum porque tem problema de coluna. Ele tem o sono leve, acorda quando ela espirra. Ela tem o sono pesado, não acorda com o alarme de incêndio. Ele se vira a noite inteira, ela se mexe tanto quanto um cadáver.  Ele gosta de ver o Amaury Jr. na cama, ela gosta de ler.  Ele deixa as meias que usou o dia inteiro jogadas no chão do quarto, ela coloca duas gotas de Chanel número 5 depois de escovar os dentes. Ela é Marylin, ele é Maguila, e quando não estão transando, sonham com uma cama king size, até que dois quartos os separem”

MARTHA MEDEIROS – Dezembro7 2012




segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Avanços tecnológicos...........




A gente esvaziando a casa da tia neste carnaval. Móvel, roupas de cama, louça, quadros, livros. Aquela confusão toda, quando ouço meus filhos me chamarem.
- Mãe!
- Faaala...
- A gente achou uma coisa incrível. Se ninguém quiser, pode ficar para a gente? Hein?
- Depende. O que é?
Os dois falavam juntos, animadíssimos:
- Ééé... uma máquina, mãe. É só uma máquina meio velha.
- É, mas funciona, está ótima!
Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor.
- Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar que escreve?
- Sei.
- Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita...
Ela ia contando e se animando, os olhos brilhando.
- ... e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuito legal! Direto, na mesma hora, eu juro!
Eu não sabia o que falar. Eu juro que não sabia o que falar diante de uma explicação dessas, de uma menina de 12 anos, sobre uma máquina de escrever. Era isso mesmo?
- ... entendeu mãe? Zupt, a gente escreve e imprime, a gente até vê a impressão tipo na hora, e não precisa essa coisa chata de entrar no computador, ligar, esperar hooooras, entrar no Word, de escrever olhando na tela, mandar pra impressora, esse monte de máquina, de ter que ter até estabilizador, comprar cartucho caro, de nada, mãe! É muuuito legal, e nem precisa de colocar na tomada! Funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora!
- Nossa, filha...
- ... só tem três coisas ruins: não dá para trocar a fonte, nem aumentar a letra e nem apagar, mas não tem problema. Vem, que a gente vai te mostrar. Vem...
Eu fui, parei e olhei, pasma, a máquina velha. Eles davam pulinhos de alegria.
- Mãe... Será que alguém da família vai querer? Hein? Ah, a gente vai ficar torcendo, torcendo para ninguém querer pra a gente poder levar lá pra casa, isso é o máximo! O máximo!
Bem, enquanto estou aqui, neste "teclado", estou ouvindo o plec-plec da tal máquina, que, claro, ninguém da família quis, mas que aqui em casa já deu até briga, de tanto que já foi usada. Está no meio da sala de estar, em lugar nobre, rodeada de folhas e folhas de textos "impressos na hora" por eles. "Incrível!", eles dizem, plec-plec-plec, "muito legal", plec-plec-plec. Eu e o meu marido estamos até pensando em comprar outra, uma para cada filho.
Mas, pensa bem se não é incrível mesmo para os dias de hoje: sai direto do teclado para o papel, e sem tomada!
Céus! Que coisa!!
Desconheço a autoria.





sábado, 9 de fevereiro de 2013

Por Que Sou Agnóstico.....







Trata-se de um pequeno trecho do Livro Por Que Sou Agnóstico, escrito por Robert G. Ingersoll.


Escrito em 1896
Herdamos a maior parte de nossas opiniões. Somos herdeiros de hábitos e costumes mentais. Nossas crenças, assim como o estilo de nossas roupas, dependem do local em que nascemos. Somos moldados e formados pelo ambiente que nos circunda.
O ambiente é um escultor — um pintor.
Se tivéssemos nascido em Constantinopla, a maioria de nós diria: “Não há qualquer Deus senão Alá, e Maomé é seu profeta”. Se nossos pais vivessem nas margens do Ganges, seríamos adoradores de Shiva, sequiosos pelo céu de Nirvana.
Por via de regra, os filhos amam seus pais, acreditam no que eles dizem e orgulham-se muito de dizer que a religião de seus pais lhes é satisfatória.
Em grande parte os indivíduos amam a paz; não gostam de desavenças com seus vizinhos; gostam de companhia; são sociais; gostam de perseguir seus objetivos acompanhados; odeiam a solidão.
Os escoceses são calvinistas porque seus pais eram. Os irlandeses são católicos porque seus pais eram. Os ingleses são episcopais porque seus pais eram. Os americanos são divididos em centenas de seitas porque seus pais eram. Esta é uma regra geral, com muitas exceções. Os filhos às vezes são superiores aos seus pais, modificam suas ideias, seus costumes, e chegam a conclusões diferentes. Mas normalmente a divergência surge de modo tão gradativo que mal se percebe, sendo comum insistirem que estão seguindo os passos dos pais.
Historiadores cristãos afirmam que a religião de uma nação algumas vezes foi repentinamente mudada, e milhões de pagãos foram transformados em cristãos sob o comando de um rei. Os filósofos não concordam com esses historiadores. Nomes foram alterados, altares foram destruídos, mas as opiniões, os costumes e as crenças permaneceram as mesmas. Um pagão, subjugado pela espada de um cristão, provavelmente mudaria sua posição religiosa; um cristão, com uma cimitarra em seu pescoço, espontaneamente se tornaria um maometano. Na realidade, por dentro, ambos continuam sendo exatamente o que eram antes.
A crença não está sujeita à vontade. Os homens pensam como precisam pensar. Crianças não creem, nem podem crer, exatamente no que lhes foi ensinado. Elas não são totalmente idênticas aos seus pais. Elas diferem em temperamento, em experiência, em capacidade, em atmosfera. Apesar de imperceptível, há uma mudança contínua. Há desenvolvimento, há crescimento consciente e inconsciente; comparando-se longos períodos de tempo, percebe-se que o velho foi quase totalmente abandonado, quase totalmente sobreposto pelo novo. O homem não é capaz de permanecer imutável. A mente não pode ser ancorada. Se não avançarmos, vamos retroceder. Se não crescermos, vamos definhar. Se não nos desenvolvermos, vamos atrofiar.





sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Ano Novo chinês






O Ano Novo é a celebração mais importante do calendário chinês. 

O ano chinês 4711 será o ano da serpente, e começará dia 10 de Fevereiro de 2013.

Os meses chineses são contados pelo calendário lunar, com o início de cada mês no dia mais escuro. As festividades do Ano Novo, tradicionalmente começam no primeiro dia do primeiro mês e continuam por mais 14 dias, até o décimo quinto dia, quando a lua é mais brilhante.

O Ano Novo Chinês tem uma história muito interessante: de acordo com as lendas chinesas, havia uma besta gigante chamada NIAN, que engolia os seres humanos de uma só vez. Mas as pessoas perceberam que a besta Nian tinha medo da cor vermelha e não gostava dos ruídos altos. Então elas começaram a fazer barulho e a usar a cor vermelha, para assustar a besta.  Desde então, esse dia ficou marcado como um novo começo e é celebrado como o início de um Novo Ano. Nos dias de hoje, nas celebrações do Ano Novo Chinês, as pessoas usam roupas vermelhas, decoram com poemas escritos em papel vermelho, e dão às crianças o “dinheiro da sorte”, em envelopes vermelhos. O vermelho simboliza o fogo, que afasta a má sorte.

Diz ainda a lenda que, em tempos antigos, Buda marcou um encontro com todos os animais no dia de Ano Novo Chinês.  Doze animais apareceram e então Buda atribuiu um ano a cada um deles.  Ele anunciou que as pessoas nascidas no ano de cada animal teriam alguma característica da personalidade desse animal.

As celebrações do Ano Novo Chinês são um tempo de gratidão e união familiar. A véspera do Ano Novo serve para os chineses se despedirem do ano velho, agradecendo aos seus ancestrais e aos deuses pela sua bênção e proteção.

O Ano Novo é então celebrado durante quinze dias, e cada dia tem uma importância especial,  sendo dedicado a uma atividade  específica.

Eis alguns deles:

Dia 1 – As pessoas começam o dia com orações e boas vindas aos deuses do céu e da terra.

Dia 2 – São oferecidas orações aos antepassados e deuses. Este dia também é considerado o dia do aniversário de todos os cães, por isso todos eles são muito bem alimentados.

Dia 5 – Este dia é chamado de Po Woo. As pessoas ficam em casa para adorar o deus da riqueza. Ninguém visita outras casas, pois isso traria azar.

Dia 7 – Este dia é consagrado aos agricultores. Bebe-se uma infusão de sete tipos de vegetais e come-se macarrão (símbolo de vida longa) e peixes (que representam o sucesso).

Dia 14 – As pessoas começam a preparar-se para o Festival das Lanternas, a ser celebrado no dia seguinte.

Dia 15 – Esta é a primeira noite em que se pode ver a Lua Cheia, e então as pessoas saem à rua com lanternas coloridas, comem bolo de arroz  e comemoram o dia com as suas famílias.

KUNG HEI FAT CHOI!  Feliz Ano Novo  (cantonês)
GONG XI FA CAI!    Feliz Ano Novo  (mandarin)









Eis um Conselho extraído de um texto chinês e traduzido em inglês, que achei muito interessante. 
 
Kung Hei Fat Choi e que no decorrer de todo o ano predomine a alegria e saúde para todos !!!

CHINESE ADVICE TO 50-YEAR OLDS & OLDER

WHERE YOUR LIFE STAND HERE ON EARTH

(Translated from Chinese).




Because none of us have many years to live, and we cannot take along anything when we go, so we do not have to be too thrifty...

Spend the money that
should be spent, enjoy what should be enjoyed, donate what you are able to donate, but don't leave it all to your children or grandchildren, for you don't want them to become parasites who are waiting for the day you will die!!

Do not worry about what will happen after we are gone, because when we return to dust, we will feel nothing about praises or criticisms. The time to enjoy the worldly life and your hard-earned wealth will be over!

Do not worry too much about your children, for children will have
their own destiny and should find their own way. Do not be your children's slave. Care for them, love them, give them gifts but also enjoy your money while you can. Life should have more to it than working from the cradle to the grave!!

Do not expect too much from your children. Caring children, though caring, would be too busy with their jobs and commitments to render much help.

Uncaring children may fight over your assets even when you are still alive, and wish for your early demise so they can inherit your properties and wealth.

Your children take for granted that they are rightful heirs to your wealth; but that you have
no claims to their money.

50-year old like you, do not trade in your health for wealth by working yourself to an early grave anymore... Because your money may not be able to buy your health...

When to stop making money, and how much is enough (hundred thousands, million, ten million)?

Out of thousand hectares of good farmland, you can consume only three quarts (of rice) daily; out of a thousand mansions, you only need eight square meters of space to rest at night.

Therefore, as long as you have enough food and enough money to spend, that is good enough.
You should live happily. Every family has its own problems.   Just do not compare with others for fame and social status and see whose children are doing better, etc., but challenge others for happiness, health, enjoyment, quality of life and longevity...

Do not worry about things that you cannot change because it does not help and it may spoil your health.

You have to create your own well-being and find your own place of happiness. As long as you are in good mood and good health, think about happy things, do happy things daily and have fun in doing, then you will pass your time happily every day.

One-day passes without happiness, you will lose one day.
One-day passes with happiness, and then you gain one day.

In good spirit, sickness will cure; in a happy spirit, sickness will cure faster;
in high and happy spirits; sickness will never come.

With good mood, suitable amount of exercise, always in the sun, variety of foods, reasonable amount of vitamin and mineral intake, hopefully you will live another 20 or 30 years of healthy life of pleasure.

Above all, learn to cherish the goodness around... and FRIENDS... They all make you feel young and "wanted"... without them you are surely to feel lost!!
Wishing you all the best.




EU.... eu... eu...






Aquele que não se leva a sério deve estar entre os mais sábios dos sábios e, como tal, vive a vida
com suprema dignidade.

Não se levar a sério significa questionar constantemente os próprios valores, trocando-os por outros
sempre que isso possa enriquecer o conhecimento, mas significa principalmente encarar a vida com
humor, transmitindo-o aos que o cercam como antídoto para os inevitáveis problemas do cotidiano.

As pessoas mais sábias são as que se conhecem profundamente. Quanto mais instruída é uma
pessoa, menos a sério ela se leva, porque o conhecimento descoberto e adquirido torna nítidas a
efemeridade de todas as coisas, a luta insana pela posse de bens materiais e a busca obsessiva da
satisfação dos sentidos.


By J. C. Ismael.





quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Por que...........






Por que a gente Soluça?

Soluço é a contração involuntária do músculo do
diafragma, responsável pela respiração.
O soluço geralmente é causado por uma irritação no
nervo frênico, responsável por ativar o diafragma
devido a um aumento do volume do estômago.
E não é lenda a história de que um susto pode curar o
"soluçante", pois libera adrenalina e ativa o nervo
frênico, outra saída é a água gelada, que provoca o
mesmo efeito.


Ih!, Meu Pé Dormiu!

Isso acontece porque a compressão do fluxo sangüíneo
(ao cruzar as pernas, por exemplo) interrompe o tráfego
de impulsos nervosos.
Ao restabelecer o fluxo, acontece uma espécie de
"curto circuito" nos impulsos elétricos dos nervos,
daí a sensação de formigamento".
Há até um problema conhecido como
"paralisia dos amantes".
O casal dorme junto e um deles fica em cima
do braço do outro.
O fluxo sangüíneo pode ficar interrompido por horas,
comprometendo por meses ou até para sempre o
músculo do braço".
A saída para o formigamento restabelecer o fluxo
sangüíneo, movimentando o músculo.
Dependendo do caso, é necessário fazer fisioterapia.



Por que tenho vontade de fazer xixi quando entro na Piscina?

Não é sacanagem.
Ao entrar na água, a pressão externa sobre o corpo
aumenta.
"Os líquidos componentes do plasma que estão fora dos
vasos são "empurrados" para dentro deles",com o aumento
do volume de sangue nos vasos - chamado volemia - vem a
vontade de urinar.
É como beber água.
Por falar em água, é verdade que torneira aberta e
chuveiro despertam a vontade.
"É psicológico, chamamos de reflexo da micção".
 


De onde vem a Cãibra?

Segundo o neurologista Acary Oliveira, da Unifesp,
95% da população já experimentou esse espasmo muscular,
em geral na barriga da perna.
"Após intensa atividade física, acaba a energia e a
musculatura se contrai e não relaxa".
Para passar, o segredo é contrair o músculo oposto ao
que está doendo, como fazem os jogadores de futebol.
Se a cãibra for na barriga da perna, por exemplo,
basta alongar os músculos da parte da frente,
puxando a ponta do pé para cima ,em direção a canela.
 


O que causa o Arroto?

Também chamado eructação, o arroto é causado pelo ato
de engolir ar (aerofagia).
"Falar ou comer muito rápido, engolindo ar, são as
causas mais comuns".
Ingerir alguma substância que contenha gás, como
refrigerante, pode ser outra causa provável.
A cura não é muito educada.
Basta "eructar".
 


Por que, às vezes, meu Olho Treme?

O espasmo das pálpebras é causado pela contração do
músculo orbicular (músculo responsável pelo fechamento
das pálpebras).
A causa mais provável é que seja provocado pelo cansaço
ou tensão.
"É como uma cãibra", explica o oftalmologista Paulo
Henrique, da Unifesp.
O músculo se movimenta rápido para fazer circular mais
sangue na região e dissipar o ácido lático, responsável
pela irritação na terminação nervosa.
 


Por que há uma espécie de "Choque" quando se Bate o Cotovelo na Quina da Mesa?
A reação é causada pela compressão de um nervo
chamado ulnar.
"No cotovelo, o nervo ulnar está muito exposto,
ficando suscetível a pancadas".
Esse nervo está ligado aos dedos mínimo e anular.
Por isso, a sensação de choque se espalha do cotovelo
até esses dois dedos.
 


Estalar os Dedos Engrossa as Articulações?

Não. "Ao esticar o dedo, o líquido sinovial lubrificante
da articulação responsável por diminuir o atrito se
desloca sob o vácuo formado entre as articulações,
fazendo o barulho do estalo", ensina o ortopedista
cirurgião de mão Luís Nakashima.
O mesmo fenômeno pode ser percebido nas
costas e nos joelhos.
"Provocar o estalo no dedo não faz mal algum".
 


Por que tenho a Impressão de já ter Visto um Lugar Onde Nunca Estive?

A sensação de "déjá vu" pode acontecer com quase todos
e tem origem biológica.
O hipocampo - região do cérebro responsável pelo
processamento da memória - é ativado fora de hora,
exatamente quando está ocorrendo um fato novo, dando
a impressão de que aquilo já estava registrado,
de que é um fato do passado.
O evento é mais freqüente em pessoas com epilepsia
no lobo temporal e isso, provavelmente, está
relacionado com" disparo "anormal do hipocampo, um dos
centros cerebrais da memória", explica o psiquiatra
Roberto Sassi.
Mas isso não implica que pessoas que tenham "déjá vu"
sofram de epilepsia.
 

Por que a gente Boceja?

"É uma forma de ativar o cérebro e evitar o sono",
afirma o coordenador do departamento de distúrbio do
sono da Unifesp, Ademir Baptista Silva.
Ao bocejar, o segundo e o terceiro ramo do nervo
trigêmeo (um dos nervos da face) são ativados,
estimulando o cérebro.
O mesmo efeito pode ser obtido mascando chiclete.
"O único mistério é o fator" epidêmico "do bocejo
ninguém sabe porque as pessoas bocejam quando vêem
outras bocejando", diz Ademir.
 

Por que os Pêlos ficam Arrepiados?

"O frio e as fortes emoções são os principais
estímulos causadores da contração do músculo eretor
dos pêlos", afirma a neurologista Cláudia Garavelli.
A origem pode estar na teoria darwinista e sua
explicação é que o arrepio é uma forma de defesa.
No frio, a camada formada pelos pêlos retém o ar
quente, aquecendo o corpo.
No medo, aumenta-se o volume do corpo, assustando-se
assim um eventual agressor, como fazem os gatos.
 

Por que a Pele da Mão Enrruga quando ficamos na Água?

"Porque a camada externa da pele do dedo é composta por
uma proteína - a queratina - que pode absorver
"água como uma esponja", explica o clínico geral
Luís Fernando.
A camada externa da pele da ponta dos dedos é "fixa".
Para caber o volume de água absorvido, a pele enruga.
 

O que causa o Espirro?

"É um mecanismo de defesa, uma forma de o organismo
liberar bactérias e vírus alojados nas vias
respiratórias, especialmente no nariz, limpando-o".
Explica o neumologista Clystenes Odyr Silva.
Não tente impedir o espirro e jamais bloqueie o
nariz para evitar fazer barulho.
A velocidade do espirro pode ser de 160 km/h; ao
tampar nariz, a pressão é transmitida para um canal
do ouvido e corre-se o risco de ter-se o tímpano
rompido.
 

É verdade que Orelhas e Nariz Crescem quando Envelhecemos?

Não. O problema é que o tecido de sustentação da pele
perde elasticidade.
"A partir dos 75 anos, a flacidez é mais acentuada
devido à perda da elastina, proteína responsável pela
elasticidade da pele", afirma o geriatra Clineu Almada.
"Assim, tecido "cai", dando a impressão de que o órgão
cresceu".