quarta-feira, 27 de junho de 2012

O poder da síntese!







William Shakespeare: Romeu e Julieta

Dois adolescentes doidinhos se apaixonam, mas as famílias proíbem o namoro, as duas turmas saem na porrada, uma briga fodida, muita gente se machuca. Então, um padre filho da puta tem uma idéia idiota e os dois morrem depois de beber veneno, pensando que era sonífero.
Fim.




Gustave Flaubert: Madame Bovary (778 páginas)

Uma dona de casa mete o chifre no marido e transa com o padeiro, o leiteiro, o carteiro, o homem do boteco, o dono da mercearia e um vizinho cheio da grana. Depois, entra em depressão, envenena-se e morre.
Fim.







Leon Tolstoi: Guerra e Paz.
Paris, Ed.Chartreuse. 1200 páginas

Um rapaz não quer ir à guerra por estar apaixonado e por isso Napoleão invade Moscou. A mocinha casa-se com outro.
Fim.








Marcel Proust: À La recherche du temps perdu. (Em Busca do Tempo Perdido) Paris, Gallimard. 1922. 1600 páginas.

Um rapaz asmático sofre de insônia porque a mãe não lhe dá um beijinho de boa-noite. No dia seguinte (pág. 486 vol. I), come um bolo e escreve um livro. Nessa noite (pág.1344, vol.VI) tem um ataque de asma porque a namorada (ou namorado?) se recusa a dar-lhe uns beijinhos. Tudo termina num baile (vol. VII) onde estão todos muito velhinhos - e pronto.
Fim.








Luís de Camões: Os Lusíadas.

Um poeta com insônia decide encher o saco do rei e contar-lhe uma história de marinheiros que, depois de alguns problemas (logo resolvidos por uma deusa super gente fina), ganham a maior boa vida numa ilha cheia de mulheres gostosas.
Fim.










William Shakespeare: Hamlet

Um príncipe com insônia passeia pelas muralhas do castelo, quando o fantasma do pai lhe diz que foi morto pelo tio que dorme com a mãe, cujo homem de confiança é o pai da namorada, que, entretanto, se suicida ao saber que o príncipe matou o seu pai para se vingar do tio que tinha matado o pai do seu namorado e dormia com a  mãe. O príncipe mata o tio que dorme com a mãe, depois de falar com uma caveira e morre assassinado pelo irmão da namorada, a mesma  que era doida e que tinha se suicidado.
Fim.







Sófocles: Édipo-Rei

Maluco tira uma onda, não ouve o que um ceguinho lhe diz e acaba matando o pai, comendo a mãe e furando os olhos. Por conta disso, séculos depois, surge a psicanálise que, enquanto mostra que você vai pelo mesmo caminho, lhe arranca os olhos da cara em cada consulta. Parada muito doida.
Fim.









William Shakespeare: Othelo

Um rei otário, tremendo zé-roela, tem um amigo muito filho da puta que só pensa em fazê-lo de bobo. O malandro, não ganha um cargo no governo e resolve se vingar do rei, convencendo-o de que a rainha está dando pra outro. O zé mané acredita e mata a rainha. Depois descobre que não era corno, mas apenas muito burro por ter acreditado no traíra. Prende o cara e fica chorando sozinho.

Fim.






Nenhum comentário:

Postar um comentário